O mercado de tecnologia está mais aquecido do que nunca e a procura por esses profissionais pode se tornar uma verdadeira batalha onde vence quem souber o caminho das pedras.
Você fez a sua busca de forma eficiente e encontrou a pessoa perfeita para aquela posição de tech que está no seu radar há algum tempo. O SLA já se tornou o seu grande bicho papão e você não pode vacilar, essa é a pessoa para fechar a vaga! Mas como mandar bem?
Conversamos com profissionais de tecnologia e trouxemos um verdadeiro manual sobre o que essas pessoas detestam em abordagens e processos seletivos (e que você pode estar fazendo).
1- Mensagens padronizadas e longas
O famoso copia e cola pode ser o grande vilão na sua história de recrutamento perfeito. O primeiro contato é crucial e é o que leva a pessoa a responder (ou não) e obter mais detalhes sobre a posição. Por isso, evite mandar mensagens genéricas, aquelas sem o nome das pessoas e todas iguais, mudando apenas a vaga que você está trabalhando.
Também evite aqueles textos longos que já trazem todos os detalhes. Acredite, é importante passar as informações, mas apenas após a pessoa demonstrar interesse, né? Primeiro, tente uma mensagem curta apenas para chamar a atenção.
2- Não entender o momento atual da pessoa
Recrutar ativamente não é apenas enviar uma mensagem com os detalhes da vaga e esperar pelas respostas. É importante entender o momento profissional atual da pessoa que você está abordando.
É aqui que você deve procurar saber se esse talento está realmente alinhado com as expectativas da vaga, se existe o interesse em participar desse processo agora e até mesmo se você pode entrar em contato para posições futuras e assim montar o seu networking. Talvez essa pessoa até te indique colegas disponíveis e todo mundo sai ganhando!
3- Foco apenas na remuneração
O salário do setor de tech é outra pauta bem delicada. Os valores são altos e muitas vezes realmente deslumbrantes, mas não deve ser o foco da sua abordagem!
Priorize outros detalhes: linguagens, frameworks, escala, modelo de trabalho, tipo de contratação, benefícios, projetos que serão trabalhados e talvez (se estiver dentro da sua realidade) até algumas informações sobre a empresa, como seus diferenciais ou mais informações sobre o mercado. Focar apenas em quanto essa pessoa vai ganhar pode soar como uma ofensa e te manchar para sempre com essa pessoa que você abordou.
Por conta do mercado aquecido, oferecer benefícios, diferenciais e projetos garante que as empresas possam ao menos entrar nessa disputa para tentar atrair um talento de tecnologia para o seu time.
4- Trabalho presencial
Esse é outro tópico bem polêmico quando falamos de contratação tech. Isso porque antes da pandemia já era muito comum que algumas empresas não exigissem a presença do time de tech no escritório. Desde então, criou-se uma cultura de vagas remotas ou híbridas quando o assunto é tecnologia.
O trabalho remoto ainda permitiu que a briga por talentos de tech cruzasse a fronteira e dificultasse ainda mais o modelo de trabalho presencial. Agora, essas pessoas têm a possibilidade de serem recrutadas para o exterior e serem pagas em moedas mais valorizadas.
No pós-pandemia (onde a flexibilização começou a acontecer) ficou ainda mais difícil huntear para essas posições presenciais. Uma pesquisa feita no final do ano passado apontou que 80% dos profissionais de tecnologia preferem o trabalho remoto e 78,27% pretende manter esse modelo.
Nesses casos, se este modelo de trabalho presencial for realmente necessário, usar a sua base de pessoas já abordadas e que toparam uma vaga presencial pode ser a virada de chave.
5- Não avaliar o perfil antes da abordagem
Vendo de fora, é comum pensar que tecnologia é uma coisa só, quase que universal, mas na prática, a realidade é outra e dentro do mercado existem diversas linguagens, bancos de dados, frameworks e diferentes áreas de atuação. Geralmente, profissionais de tech indicam com quais destes tópicos têm familiaridade e experiência na descrição do próprio perfil.
Por isso, é importante que você avalie bem esses perfis para não acabar abordando uma pessoa que entende de back-end para uma posição de front-end, por exemplo.
6- Entrevistas ou testes práticos no chat
Conversando com alguns profissionais, descobrimos que algumas pessoas recrutadoras tentam fazer uma entrevista ou até mesmo aplicar um teste prático ainda no chat do LinkedIn ou de outras plataformas. Não cometa essa gafe!
O chat serve para fazer aquela primeira abordagem, entender o momento da pessoa e convidar para participar do processo seletivo, mas nunca para entrevistar ou enviar testes. Para isso, a melhor solução é transferir essa conversa para o e-mail, onde você pode passar mais detalhes sobre o teste e agendar uma entrevista online.
7- Falta de feedback
Vamos combinar que qualquer pessoa que foi abordada e topou participar de um processo seletivo gostaria de receber feedback, essa não é uma exclusividade de tech.
Feedback é primordial para qualquer posição, mas quando falamos do mercado de tecnologia ele se torna ainda mais importante, pois é uma área que está extremamente aquecida. Este cuidado com as pessoas candidatas pode fazer toda a diferença na sua relação com aquele profissional, que pode acabar sendo considerado para outra vaga no futuro e relembrando da boa interação que teve com sua empresa. Sempre que possível, tente dar alguns detalhes ou até mesmo indicar pontos de melhoria.
Agora que você aprendeu sobre as coisas que os talentos de tecnologia mais detestam, que tal fazer parte da maior comunidade global de headhunters e ajudar grandes empresas no recrutamento tech?
Ou então, se você é uma empresa e precisa de ajuda com as suas vagas de tecnologia, é só chamar o nosso time: